Qual ligação que nossa criança interior tem com nossa AUTO ESTIMA? (Live do dia 30/09/19)

Olá! Tudo bem?

No tema de auto estima, temos aspectos referentes a nossa história que precisam ser levados em consideração para que só assim possamos ter consciência e aí agir para melhorar algum ponto.

Voltando ao título deste post, e aí? Você acha que tem ligação?

Na live que fiz no meu instagram (dia 30/09/19), abordei este tema, explicando com muitos exemplos, e aqui vou resumir para não ficar aquele “textão” e você não ler tudo. Quer aprender a entender porque você se sente pra baixo, ou não consegue se ver como alguém de valor, ou feliz, ou etc…rs…?

Não perca estes posts que farei esta semana, para você conseguir assimilar e melhorar alguns aspectos reais em sua vida.

Como falei ontem, temos muito da nossa estima formada quando éramos crianças.

Nosso comportamento e aprendizados são formados com muita força nesta faixa (0 a 13 anos), ou seja, tudo o que você aprendeu em sua vida nesta faixa etária, servem hoje para fortalecer ou enfraquecer você, cientificamente isso é chamado de sinapse neural.

Todas as vezes que aprendemos algo por repetição ou porque aquilo no marcou positiva ou negativamente, afirma ou destrói em nós nossa capacidade de nos enxergar tal qual somos, parece que observamos a nós mesmos com uma película de uma vida irreal, onde encenamos, mas não vivemos na vida real de quem somos.

Qual a ligação com a formação infantil? Toda!!!

Quando uma criança se sente segura, é quando ela pode ser quem ela é, e não será tolida, exposta (com risadas a seu respeito ou gritos de reprovação), ou ainda humilhada na frente dos outros ou somente entre ela e a pessoa que ela tem como “herói”ou “heroína”, ela acredita piamente que aquela pessoa está falando ou expressando uma verdade única: “Você é desajeitada(o)! “Nossa que cabelo bagunçado e feio!” “Você não pode falar nada!” “Cala a boca!”. E por aí vai…

(Abro um imenso parentese para explicar que correção não precisa partir de exposição, ridicularização ou humilhação, mas que deve ser feita com sabedoria…basta se colocar no lugar da pessoinha, que não terá “consciência”de que o que se fala para ela é na hora da raiva, ou sem pensar: acredite, uma criança toma como verdade absoluta, o que alguém que ela ama, fala. E não tem brincadeira que a faça pensar o contrário, ela acredita e pronto, mesmo que seja em meio a brincadeiras…ela simplesmente está suscetível a tomar tudo como verdade.

Logo, o sentimento que uma criança tem ao chorar porque viveu algo assim, é real. Ela entende que a verdade é aquela e que ela realmente não presta.

Quando esta criança vira adulta, ela simplesmente continua acreditando neste aprendizado: “Eu não tenho jeito mesmo!”,”Eu não presto”,”Eu sou feia(o)”, “Eu sou uma pessoa má” (acredite se quiser, mas já vi pais falando isso para crianças abaixo dos 13 anos: “Você é muito ruim e maldosa(o)!”).

As vezes a criança não chora, ela aprende a engolir o choro e deixar tudo aquilo dentro dela. E alí, vai se matando aos poucos.

Com isso, passo para o passo 2 deste texto, que é onde nos tornamos alguém que não acreditamos em nossa capacidade de fazer coisas boas:

A mesma criança, receberá certa reprovação: “Você não faz nada direito!”, “Você é preguiçosa(o)!” “Você nunca vai ser alguém na vida!”…e por aí vai…

A criança sentirá do mesmo jeito e quando adulto? Continuará a acreditar piamente, que ela não foi feita para se dar bem na vida. Ou que ela nunca alcançará êxito em algo. Nunca será um bom profissional. Nunca será um bom pai ou boa mãe. Nunca será boa em nada e sempre que estiver para fazer algo bom, automaticamente faz de tudo para que nada dê certo.

Já viu aquelas pessoas que quando estão alcançando algo bom, sempre algo acontece e ela volta a estaca 0?

Pois bem, esta raíz de não fazer o que precisa ser feito, na hora que tem que ser feito, está ligado ao que foi construído diante dos aprendizados da infância.

Pode ser que quando adulto, alguém viva a mesma experiência que o formaria enquanto criança e mesmo assim, é marcado negativamente. Porque?

Porque quando nosso lado direito do cérebro sente a frustração, decepção e medo, repetidamente ou sob forte impacto (trauma), aprendemos que aquilo alí não é bom de se viver e por isso: eu não presto, eu não posso fazer…eu vou não vou conseguir.

Entende o quanto é importante saber como foi sua infância e como isso pode afetar você, sua auto estima ainda hoje (independente da idade)?

Pois, é, deixo aqui o mesmo exercício de ontem para que na sexta-feira a gente possa falar do último aspecto desta formação da nossa pessoa.

Lembre-se ao máximo como foi sua vida infantil, como as pessoas te tratavam, como elas te corrigiam e ainda como você era exposto (a) mediante as pessoas que iam em sua casa.

Espero que tenha compreendido. Deixe seu comentário aqui, caso tenha dúvida.

Até o próximo post.

Abraço!

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